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Expulsão Precoce Compromete Desafio do Fluminense Contra o Cuiabá

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Expulsão Precoce Compromete Desafio do Fluminense Contra o Cuiabá

Fluminense

 

Uma Noite para o Fluminense esquecer!

Expulsão Precoce Compromete Desafio do Fluminense Contra o Cuiabá: Uma Noite para Esquecer

Em um revés desanimador, o Fluminense enfrentou sua segunda expulsão consecutiva, comprometendo seriamente seu desempenho. Este déjà vu ocorreu primeiro contra o Internacional, na semifinal da Conmebol Libertadores, e agora diante do Cuiabá, culminando em uma derrota por 3 a 0 na Arena Pantanal, pelo Campeonato Brasileiro. Apesar da estratégia de risco calculado do técnico Fernando Diniz ao levar reservas para Mato Grosso, o resultado foi, de certa forma, frustrante.

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Desta vez, foi Martinelli o jogador expulso, em um cenário reminiscente ao de Samuel Xavier contra o Internacional, na última quarta-feira. Um cartão amarelo inoportuno foi seguido por faltas contínuas, culminando em um vermelho concedido por uma falta infantil. O próprio técnico Fernando Diniz reconheceu o impacto na dinâmica da equipe. Além disso, a defesa cometeu deslizes individuais que contribuíram para uma derrota incontestável.

A derrota em solo mato-grossense é mais desalentadora pelo contexto do que pelo resultado em si. Mesmo enfrentando o Cuiabá com uma formação de reservas, o Fluminense tinha uma clara vantagem sobre um adversário em crise. O Cuiabá vinha de uma sequência de seis jogos sem vitória, e a decisão de dispensar jogadores foi uma medida extrema, justificada pelo presidente do clube em uma coletiva pública, visando conter os problemas internos.

A escolha de utilizar os reservas se encaixa no contexto claro: o Fluminense se prepara para o jogo mais significativo da temporada na próxima quarta-feira, contra o Internacional, no Beira-Rio. Por esse motivo, a opção por um time alternativo para o Campeonato Brasileiro representa um risco calculado. Um contratempo na Arena Pantanal não seria tão severamente criticado, dada a prioridade dada ao confronto seguinte. A insatisfação, no entanto, reside na maneira como esse desfecho se desenrolou.

Expulsões Precoces Elevam Preocupações no Fluminense

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A expulsão de um jogador em uma partida pode ser considerada dentro da normalidade, porém, quando ocorre em sequência, é motivo para acender o alerta. E quando ambos os incidentes acontecem no primeiro tempo, a preocupação se acentua. Nesta temporada, o Fluminense já contabiliza um total de 12 cartões vermelhos, e ainda há meses de competição pela frente no calendário esportivo. Comparativamente, no ano anterior, foram registradas 10 expulsões. Tanto no caso de Samuel Xavier quanto de Martinelli, as expulsões ocorreram em lances aparentemente casuais, sem intenção maliciosa. Contudo, esses eventos clamam por uma reflexão aprofundada.

O técnico Fernando Diniz expressou a opinião de que a partida estava “controlada” até a ocorrência do cartão vermelho. Entretanto, esta visão não encontra eco em todos os observadores. Antes mesmo da expulsão de Martinelli, o desempenho do Fluminense já levantava questionamentos. Tanto é que o treinador foi flagrado repreendendo Leo Fernández e exigindo uma intensidade maior do time. Mesmo com um elenco completo de 11 jogadores em campo, o Fluminense não parecia representar uma ameaça significativa, e tampouco demonstrava uma presença intimidadora. É claro que a opção por utilizar a equipe reserva teve seu peso nesse cenário.

Após a expulsão de Martinelli, uma situação semelhante à enfrentada contra o Internacional se desdobrou: o adversário ganhou impulso, assumiu o controle do jogo e colocou o goleiro em ação, exigindo defesas espetaculares. Pedro Rangel conseguiu evitar o pior no final do primeiro tempo, quando Deyverson tentou de cabeça. No entanto, o erro individual de Diogo Barbosa e David Braz abriu caminho para o gol de Clayson, virando o jogo de cabeça para baixo.

Minutos mais tarde, Alan Empereur deixou sua marca com um gol fenomenal, originado de uma jogada de bola parada. Em um belo chute de fora da área, Fernando Sobral ampliou a vantagem para o time da casa. Com a equipe atuando com reservas, um jogador a menos em campo e atrás no placar, o temor de uma derrota elástica se instaurou. Deyverson até chegou a balançar as redes para o Cuiabá, mas um impedimento no início da jogada anulou o gol.

Para qualquer torcedor do Fluminense, a decisão de levar o time reserva para a Arena Pantanal era compreensível. Também é evidente que o cartão vermelho selou praticamente qualquer possibilidade de vitória. Não estamos diante de uma crise, mas é um alerta relevante. São quatro meses sem conquistar uma vitória fora de casa no Campeonato Brasileiro, um cenário que se tornará crucial na Conmebol Libertadores.

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Na próxima quarta-feira, o Fluminense enfrenta uma partida decisiva contra o Internacional. Além do desempenho em campo, a equipe precisará manter a cabeça no lugar.

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