Fluminense
O Fluminense enfrentará desafios na partida contra o Palmeiras pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, principalmente devido a desfalques e considerações sobre o gramado sintético do Allianz Parque. Com o time treinando no CT Carlos Castilho nesta sexta-feira, a escalada para o confronto ainda não foi definitivamente estabelecida, ficando para ser anunciado apenas no sábado, após a última sessão de treino pré-viagem para São Paulo.
Os problemas na lateral direita se agravaram com a ausência certa de Guga, suspenso, e do lateral-direito Samuel Xavier, lesionado. Além disso, há a expectativa de poupar alguns jogadores importantes, como Felipe Melo, que se recupera de uma gripe, Marlon em fase de transição após uma lesão, e a possível precaução com Marcelo.
Com a carência na lateral direita, a possibilidade de Yony González, atacante, ocupar essa posição foi elevada, já que ele desempenhou essa função anteriormente no ano. Danielzinho surge como uma alternativa para a vaga de Ganso, que também pode ser poupada. No setor de ataque, a presença de Keno ainda é incerta.
A provável escalada do Fluminense aponta para: Fábio; Yony González, Nino (David Braz), Thiago Santos, Diogo Barbosa; André, Martinelli, Daniel; Arias, Keno (Lima), Cano (John Kennedy).
Apesar do Fluminense ter tratado o Campeonato Brasileiro com seriedade após a conquista da Conmebol Libertadores, a abordagem para o confronto contra o Palmeiras é diferenciada, especialmente em relação ao gramado sintético do estádio adversário, o que pode influenciar na seleção dos jogadores que entram em campo .
Esta mudança estratégica demonstra a atenção do time carioca para com as particularidades do jogo contra o Palmeiras, equilibrando a preservação de alguns jogadores-chave e a busca por um resultado positivo diante de um desafio peculiar.
A preocupação em relação ao gramado sintético no confronto contra o Palmeiras vai além do aspecto técnico-tático. Entre os jogadores e até mesmo na comissão técnica do Fluminense, existe um temor latente relacionado ao risco de lesões. Esse receio se estende a ponto de alguns atletas expressarem abertamente o desejo de não participar deste jogo, temendo comprometer sua condição física e, consequentemente, perder a oportunidade de disputar o Mundial de Clubes.
O impacto desse tipo de piso na integridade física dos jogadores é uma questão que não pode ser subestimada. A natureza artificial do gramado sintético possui características distintas em comparação aos gramados tradicionais, sendo associada a um maior impacto nas articulações e músculos. Isso eleva consideravelmente o risco de lesões, o que preocupa não apenas os atletas, mas também a equipe técnica.
Essa insegurança reflete a importância do cuidado com a condição física dos jogadores em um momento crucial da temporada, especialmente diante da proximidade do Mundial de Clubes, uma competição de relevância internacional. A possibilidade de perder peças importantes devido a lesões causadas pelo gramado sintético levanta um alerta que vai além do jogo imediato, influenciando na estratégia de preservação dos jogadores para compromissos futuros de grande relevância para o clube.
