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Conselho do Flamengo Rejeita Proposta de Extensão de Mandato: Fim da Era Landim

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Conselho do Flamengo Rejeita Proposta de Extensão de Mandato: Fim da Era Landim

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Reunião na Gávea é Marcada por Confusões, mas sem Protestos de Torcedores 

Na noite decisiva da última quarta-feira, a sede majestosa do Clube de Regatas do Flamengo, situada na emblemática Gávea, testemunhou um capítulo marcante na história do rubro-negro carioca. O Conselho Deliberativo do Flamengo, composto por ilustres conselheiros e personalidades influentes, reuniu-se para deliberar sobre três propostas estatutárias que, de uma forma ou de outra, poderiam moldar o futuro do clube mais popular do Brasil. Este encontro não apenas polarizou os ânimos dos membros presentes, mas também trouxe à tona a questão fundamental da extensão do mandato presidencial no clube.

Uma das propostas submetidas à votação foi a inclusão da exigência de um planejamento estratégico do orçamento para o triênio. Esta medida, que visa garantir uma gestão mais responsável e transparente dos recursos do clube, foi aprovada por uma maioria absoluta dos conselheiros presentes. A decisão destaca a preocupação do Conselho Deliberativo com a saúde financeira do Flamengo e a importância de manter um curso de ação claro e bem definido.

A noite transcorreu com elementos de drama e tensão, mas notavelmente sem a presença de protestos dos fervorosos torcedores do Flamengo. Dentro das quatro paredes da sede do clube, o destino da presidência estava em jogo.

No último encontro do Conselho Deliberativo do Flamengo, realizado na sede do clube na Gávea, foram apreciadas e votadas três propostas estatutárias de grande relevância para o futuro da agremiação. Dentre elas, uma obteve aprovação por maioria absoluta, enquanto as outras duas foram rejeitadas de forma contundente.

A emenda que propunha a inclusão da exigência de planejamento estratégico do orçamento para o triênio foi aprovada com entusiasmo pela maioria dos conselheiros, demonstrando a importância atribuída à gestão financeira do clube.

No entanto, a proposta de extensão do mandato presidencial de três para quatro anos, sem possibilidade de reeleição, encontrou uma resistência unânime por parte dos conselheiros. O atual presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, declarou de forma enfática que não almeja permanecer um dia sequer além do atual mandato na presidência do clube. O vice-presidente geral e jurídico, Rodrigo Dunshee, endossou essa posição, reforçando a decisão de não estender o período de gestão.

Flávio Willeman, ex-vice jurídico da gestão Bandeira, também teve a oportunidade de expressar sua opinião. Ele solicitou mais tempo para que os conselheiros pudessem estudar com profundidade os efeitos do aumento do mandato e se posicionou de maneira contrária à proposta.

Outra emenda relevante, que visava proibir a candidatura de pessoas que ocupassem cargos eletivos, inicialmente não obteve aprovação. A discussão girou em torno da possibilidade de Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do clube e atual deputado federal, retornar à presidência. Para Bandeira de Mello, a medida representou uma tentativa de golpe, uma interpretação que gerou divergências entre os conselheiros. Rodrigo Dunshee, ao se manifestar a favor da emenda, foi alvo de vaias.

A decisão tomada provocou uma onda de discordância entre os presentes, com alguns se posicionando contrariamente à proibição e outros a favor. Cacau Cotta, diretor de relações externas do Flamengo, foi um dos protagonistas desse embate.

Após o episódio de tumulto, a votação foi anulada. O presidente do conselho chegou a proclamar o resultado, mas diante de uma impugnação, retrocedeu na decisão. O formato da votação foi alterado por quatro vezes, o que gerou uma atmosfera de grande conflito. Alguns conselheiros presentes não hesitaram em expressar sua insatisfação, chegando a classificar o presidente do Conselho Deliberativo como equivocado. Diante do impasse, a votação foi suspensa.

O encontro crucial ocorreu na sede social do clube, na Gávea. Apesar de protestos serem previstos, a reunião transcorreu sem grandes manifestações por parte dos torcedores. A exceção foi um carro de som que circulava nas proximidades, transmitindo uma mensagem em que instava os conselheiros a rejeitarem a proposta de prolongamento do mandato, além de fazer críticas contundentes à administração, classificando o ano como um período de “vexamão”

 

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