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9 meses atrásno
Por
Pedro CarlosO embate foi marcado por jogadas intensas e confrontos físicos desde os primeiros minutos, carregando ares de revanche após o América de Cali ter eliminado o Corinthians da final da Libertadores de 2020 nas penalidades. Mesmo diante de um adversário de alta qualidade, Arthur Elias manteve sua característica de jogo agressivo, com linhas defensivas avançadas, forte presença no ataque e trocas de passe intensas. No entanto, a formação escolhida expôs a defesa das Brabas mais do que o necessário.
O gol contra de Zamorano, aos dez minutos da primeira etapa, proporcionou um pouco de tranquilidade ao Corinthians. No entanto, a falta de coordenação na pressão, a ausência de cobertura nas laterais (especialmente por parte de Gabi Portilho) e o desempenho abaixo do esperado de Gabi Zanotti foram desafios constantes para o time de Arthur Elias. No segundo tempo, com a chuva torrencial em Cali, o América intensificou a pressão e conquistou mais duelos no meio-campo. A entrada de Katiuscia no lugar de Gabi Portilho trouxe equilíbrio defensivo, permitindo que Tamires atuasse com mais liberdade na esquerda.
A penalidade sofrida e convertida por Millene proporcionou ainda mais segurança ao Corinthians, que passou a controlar o jogo com maior posse de bola e espaços. As substituições de Fernanda e Vic Albuquerque por Luana e Millene, respectivamente, foram acertadas e a expulsão de Daniela Arias facilitou a situação das Brabas. Com mais espaço, o Corinthians reorganizou-se em um 3-4-3 ofensivo, administrando o resultado e reduzindo o ritmo do jogo. Vic Albuquerque marcou o terceiro gol e Fernanda fechou a goleada em uma jogada brilhante de Jheniffer, em uma partida muito mais desafiadora do que o placar indica.
A vitória por quatro a zero certamente impulsiona o Corinthians em sua jornada na Libertadores Feminina. No entanto, as escolhas de Arthur Elias indicam uma abordagem estratégica calculada. O esquema com três zagueiras não é o problema em si, mas a falta de recomposição nas laterais, principalmente por parte de Gabi Portilho, foi uma vulnerabilidade notável. Além disso, a atuação abaixo do esperado de Gabi Zanotti levanta questionamentos sobre a necessidade de mais dinamismo. Destaca-se, positivamente, a excelente performance de Duda Sampaio, eleita a melhor em campo.
Apesar dos desafios enfrentados, o Corinthians avança para mais uma semifinal na Libertadores Feminina, demonstrando os méritos já conhecidos. A grande incógnita reside em saber se Arthur Elias manterá sua abordagem calculada em contextos que demandam prudência. O confronto contra o Internacional, agendado para quarta-feira (18), servirá como teste de fogo, à medida que a competição se aproxima do desfecho.
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